quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Objetivo dos Florais


Dr Edward Bach criou seus remédios florais com o objetivo de trazer:
• Compreensão para quem tem medo;
• Satisfação consigo mesmo para os que sentem solidão;
• Sensibilidade estável para os que estão suscetíveis a influências e idéias alheias;
• Fé e esperança para os que têm desânimo ou desespero;
• Autoconfiança para as pessoas com indecisão;
• Vitalidade e consciência clara para as pessoas que possuem falta de interesse nas circunstâncias atuais e
• Consideração com os outros para os que possuem excessiva preocupação com o bem estar dos demais.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A história dos viajantes

Era uma vez, e sempre era uma vez, dezesseis viajantes que iniciaram uma jornada pela floresta.

No começo tudo foi bem, mas após uma certa distância, um deles, Agrimony, começou a preocupar-se e a pensar que poderiam não estar no caminho certo. Algum tempo depois, durante à tarde, conforme iam penetrando nas sombras da floresta, Mimulus começou a ficar com medo de que tivessem perdido a rota.

Quando o sol se pôs, a sombras aumentaram e os ruídos noturnos fizeram-se ouvir, e Rock Rose ficou aterrorizado e em estado de pânico. No meio da noite, quando tudo estava escuro, Gorse perdeu a esperança e disse: " Não posso prosseguir. Continuem vocês, mas eu ficarei aqui até que a morte alivie meu sofrimento".

Por outro lado, Oak, embora sentindo que tudo estava perdido e que nunca mais veriam a luz do sol, disse: "Lutarei até o fim" e falou isso impetuosamente.

Scleranthus tinha uma esperança, mas às vezes, sofria muito devido à incerteza e indecisão, primeiro querendo seguir um caminho e quase em seguida outro. Clematis prosseguia tranqüila e pacientemente, preocupando-se apenas um pouco em se cairia no sono ou se sairia da floresta. Gentian, muito alegre na partida, caiu num estado de desalento e depressão.

Os outros viajantes nunca tiveram medo, queriam continuar, e à sua maneira, queriam muito ajudar seus companheiros.

Heather estava certo que conhecia o caminho e queria que todos o seguissem. Chicory não se importava com o final da jornada, mas era bastante solícito, procurando saber se seus companheiros estavam cansados ou tinham bastante comida. Cerato não confiava muito em seu próprio julgamento e queria experimentar todas as trilhas para ter certeza de que não estava errado. O meigo e pequeno Centaury queria tanto aliviar a tensão de todos, que estava pronto para carregar a bagagem de todo mundo. Infelizmente para o pequeno Centaury, ele geralmente carregava a carga daqueles mais capazes de suportá-la, porque eram os que pediam mais alto.

Rock Water, pressuroso para ajudar, deprimia um pouco o grupo porque criticava aquilo que achava que estavam fazendo de errado, mas, ele, Rock Water, conhecia o caminho. Vervain também deveria conhecer bem o caminho e, embora tivesse ficado ligeiramente confuso, seguiu em frente pelo único caminho que levava à saída da floresta. Impatiens também conhecia muito bem o caminho de casa, de modo que ficava impaciente com aqueles que andavam mais lentamente. Water Violet já tinha andado antes por aquele caminho e mostrava-se ligeiramente orgulhoso e um pouco desdenhoso sem que os outros compreendessem por que. Water Violet achava-os inferiores.

E no final todos conseguiram atravessar a floresta.

Agora eles trabalham como guias para outros viajantes que não fizeram a viagem antes, porque sabem que há um caminho e porque sabem que a escuridão da floresta é formada apenas pelas sombras da noite. Caminham como heróis destemidos e cada um dos dezesseis viajantes ensina, à sua maneira, a lição, o exemplo necessário.

Agrimony libertou-se de todas as preocupações e vive fazendo brincadeiras. Mimulus perdeu o medo. Rock Rose nos momentos mais negros é o retrato da calma e da serena coragem. Gorse, naquelas noites mais escuras, fala aos viajantes do progresso que farão quando o sol surgir pela manhã.

Oak resiste imperturbável ao vento mais forte; Scleranthus caminha com plena certeza; os olhos de Clematis estão fixos na alegria da chegada e nenhuma dificuldade ou revés pode desencorajar Gentian.

Heather aprendeu que cada viajante precisa seguir seu próprio caminho e tranqüilamente segue em frente, para mostrar que isso pode ser feito. Chicory, sempre querendo dar a mão, mas apenas quando lhe pedem, o faz muito calmamente. Cerato conhece muito bem os atalhos que levam a lugar nenhum e Centaury sempre busca aquele mais fraco, que acha muito pesada a sua carga.

Rock Water parou de acusar; passa o tempo todo encorajando. Vervain não faz mais sermões; apenas aponta o caminho silenciosamente. Impatiens parou de apressar e se coloca entre os últimos para manter seu passo. E Water Violet, mais parecido com um anjo do que com um homem, passa entre os companheiros como uma brisa morna ou um raio glorioso de sol, abençoando a todos.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

As bases espirituais da Terapia Floral de Bach


Dr. Edw ard Bach (1886-1936), médico inglês, nasceu no dia 24 de Setembro de 1886 em Moseley, perto de Birmingham.

Edward Bach dizia que, a causas reais das doenças residiam em dois erros fundamentais, ou má compreensão das Leis Espirituais.

O primeiro erro:

A personalidade desrespeita a “Lei da Orientação Interior”, a qual pede que sigamos exclusivamente a nossa orientação interior.

Em vez de agir em harmonia com a Alma, a personalidade vive na ilusão de estar separada dela.

O segundo erro.

A personalidade infringe a “Lei da Unidade”. Quando a personalidade age contra os propósitos da Alma, ela também age automaticamente contra os interesses da Unidade Maior, com a qual a Alma está ligada em termos energéticos. A personalidade também infringe a Lei da Unidade quando tenta impor a sua própria vontade aos outros.

Segundo o Dr. Bach: “A nossa saúde depende de estarmos em harmonia com as nossas almas.

Sempre que a personalidade não está ligada pela Alma, ao grande campo de energia cósmica, predominam os bloqueios de energia, as distorções, a desarmonia. Esses estados manifestam-se inicialmente como estados de ânimo negativos e, mais tarde, como doença física.

A doença é como uma luz vermelha de advertência, sinalizando que é preciso mudar algo de imediato, senão, mais cedo ou mais tarde, o sistema poderá entrar em colapso total.

As verdadeiras doenças

Segundo o Dr. Bach, as doenças reais e básicas dos seres humanos são certos defeitos ou falhas da personalidade como o orgulho, a crueldade, o ódio, o egoísmo, a ignorância, a instabilidade e a ambição. Cada um destes defeitos é contrário à UNIDADE.

A vitória sobre a doença depende da ligação à nossa divindade interior e da vontade em descobrir os defeitos da nossa personalidade e de transformá-los na virtude oposta.

As virtudes a desenvolver seriam:

A bondade em oposição à crueldade

A sabedoria em oposição à ignorância

O altruísmo em oposição ao egoísmo

O amor em oposição ao ódio

A humildade em oposição ao orgulho

A segurança em oposição à instabilidade

O desapego em oposição à ambição

Em 1934, o Dr. Bach escreveu o seguinte sobre o modo como actuam os seus Florais:

“A acção desses remédios consiste em elevar as nossas vibrações e abrir os nossos canais para a recepção do nosso Eu espiritual, ao inundar a nossa natureza com a virtude particular de que precisamos e em expurgar de nós o erro que causa o mal. Eles são capazes, como uma música bonita ou qualquer outra coisa gloriosa, que nos eleva e inspira, de alçar a nossa própria natureza, de aproximar-nos da nossa alma e, por isso, de dar-nos paz e aliviar os nossos sofrimentos. Eles não curam atacando a deonça, mas inundando-nos o corpo com as formosas vibrações da nossa natureza superior, na presença das quais a moléstia se derrete, qual neve ao calor do sol.
Não haverá cura verdadeira se não houver mudança na aparência, paz de espírito e felicidade interior.”

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Feliz Olhar Novo!


Carlos Drumond de Andrade

O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história.
O grande lance é viver cada momento como se a receita da felicidade fosse o
AQUI e o AGORA.
Claro que a vida prega peças.
É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais... mas, pensa só:
Tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia?
Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pro trabalho?
Quero viver bem. Este foi um ano cheio.
Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões.
Normal.
Às vezes se espera demais das pessoas.
Normal.
A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que acabou.
Normal.
(2010) não vai ser diferente.
Muda o século, o milênio muda, mas o homem é cheio de imperfeições,
a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja,
mas e aí?
Fazer o quê? Acabar com seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança?
O que eu desejo para todos nós é sabedoria!
E que todos saibamos transformar tudo em uma boa experiência!
Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado.
Ele passou na sua vida.
Não pode ser responsável por um dia ruim...
Entender o amigo que não merece nossa melhor parte.
Se ele decepcionou, passe-o para a categoria 3, a dos amigos.
Ou mude de classe, transforme-o em colega.
Além do mais, a gente, provavelmente, também já decepcionou alguém.
O nosso desejo não se realizou?
Beleza, não tava na hora, não deveria ser a melhor coisa prá esse momento
me lembro sempre de um lance que eu adoro:

CUIDADO COM SEUS DESEJOS, ELES PODEM SE TORNAR REALIDADE

Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano.
Não adianta lutar contra isso.
Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes.
Desejo para todo mundo esse olhar especial.
(2010) pode ser um ano especial, muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso.
Somos fracos, mas podemos melhorar.
Somos egoístas, mas podemos entender o outro.
(2010) pode ser o bicho, o máximo, maravilhoso, lindo, espetacular...
ou...
Pode ser puro orgulho!
Depende de mim, de você!
Pode ser.
E que seja!!!