“A doença, embora aparentemente cruel, nos ajuda a aprender as lições que precisamos saber. A doença não é punição. Existe para nos mostrar uma lição e nunca será erradicada até que ela seja aprendida. Seu objectivo é trazer de volta o estado original de harmonia entre a personalidade e a alma. O fato de que um indivíduo ainda tenha vida indica que há esperança.”
Edward Bach
Depressão, segundo a Sociedade Brasileira de Psiquiatria Clínica, é “uma doença que afeta pensamentos, sentimentos, saúde e comportamento. A doença é constante. Pessoas deprimidas apresentam determinados sintomas, quase que diariamente, a maior parte do dia, por um período mínimo de duas semanas.” É uma deficiência no funcionamento cerebral.
Tristeza é diferente de depressão. A diferença está na quantidade e na qualidade dos sintomas. Tristeza é uma resposta natural a um sentimento de perda, decepção, etc. A depressão é uma doença do organismo como um todo, que compromete o físico, o humor e o pensamento. A depressão altera a maneira como o indivíduo sente a realidade dele, como manifesta emoções e, é uma doença afetiva (ou do humor) – é um transtorno mental.
Os sintomas da depressão são diversos: tristeza, melancolia, angústia, aflição, pensamentos pessimistas e, frequentemente, ideias de suicídio. Há dificuldade de raciocínio, concentração, atenção, memória, além de afetar a atividade psicomotora (os movimentos). Há alterações no apetite – aumento ou diminuição. A libido diminui e ocorre uma alteração do sono. O indivíduo parece incapaz de sentir qualquer prazer. Há uma tendência auto-depreciativa, pessimismo, desesperança e desamparo. O transtorno afetivo bipolar é também uma forma de depressão, acompanhada de manias (euforia).
A depressão é uma alteração dos mecanismos de neurotransmissor do cérebro e,
é uma combinação de fatores biológicos, genéticos e psicológicos. É uma predisposição, isto é, é herdada, mas não é genética (como a cor dos olhos). Quem sofre de depressão tem o risco de 25% de ter filhos com a mesma doença.
Cerca de 15 a 20% da população mundial sofre de depressão, que pode ser grave, moderada ou discreta.
A Sociedade Brasileira de Psiquiatria Clínica afirma que a depressão é uma doença e, deve ser tratada. O tratamento é biológico e psicológico, com antidepressivos e psicoterapia. A depressão, deve ser tratada na área médica por um psiquiatra – a psiquiatria é uma especialidade médica que trata do psiquismo anormal ou, doenças da mente.
A depressão atinge homens, mulheres e crianças e, todas as faixas etárias. Nas mulheres, a incidência é quatro vezes maior.
Florais de Bach:
Criado pelo inglês Dr. Edward Bach no início deste século, o sistema tem por princípio "...tratar a personalidade e não a enfermidade. ..".
Edward Bach (1886-1936), médico clínico e homeopata de origem galesa, dedicou sua vida à busca de métodos mais naturais de cura. Ele acreditava que a atitude mental tem um papel vital na manutenção da saúde.
Insatisfeito com as limitações da medicina ortodoxa e de como se concentrava no tratamento de sintomas, passou a buscar uma terapia mais eficaz que atingisse a causa das doenças e, concentrou-se no estudo da imunologia tornando-se um bacteriologista.
Em 1928, chegou à conclusão de que as pessoas se enquadram em vários grupos de tipos distintos e que, cada um destes grupos, reage à doença de uma forma particular.
Possuindo larga experiência no preparo de vacinas orais, passou a associar estes tipos de personalidade a plantas específicas e obteve em pouco tempo, resultados surpreendentes.
Dr. Bach não desanimou, mesmo diante de severas críticas do meio académico da época, chegando a desistir de seu registro médico para cumprir o que acreditava ser sua missão.
Seu trabalho culminou com o desenvolvimento de 38 essências florais, que cobriam todos os aspectos da natureza humana e todos os estados mentais negativos que acompanham as enfermidades.
Os florais, assim como outras formas de medicina natural, atuam através do tratamento do indivíduo e não da doença, harmonizando sua condição emocional, para que, através da transformação das atitudes em estados mais positivos, possa ser estimulado seu potencial de auto-cura.
Desta forma, como consequência de uma mudança interna, pode ser restaurada a
saúde física, já que o equilíbrio interior passa a auxiliar no combate à doença.
Além destes factores momentâneos, aos quais chamamos de "situação", os florais são também muito úteis para aqueles estados emocionais aos quais denominamos "tipo".
Os "tipos" são estados emocionais profundamente enraizados que acompanham o indivíduo em suas atitudes e muitas vezes necessitam pesquisa mais acurada para a identificação.
Este é um dos motivos para que se evite a auto-indicação de florais, já que, somente um terapeuta com conhecimentos teóricos e práticos adequados poderá desenvolver um tratamento eficaz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário